sábado, 30 de abril de 2011

Ferrari tem o maior orçamento da F1: R$ 467 milhões

Felipe Massa completou 30 anos de idade nesta segunda-feira. Foto: Getty Images

     A Ferrari é a escuderia da Fórmula 1 que tem o maior orçamento para a temporada de 2011. Segundo o Business Book GP, a Ferrari dispõe de 199 milhões de euros (cerca de R$ 467 milhões) para usufruir na categoria.
 
Ferrari tem o maior orçamento da F1: R$ 467 milhões. Foto:Getty Images
 
     Na outra ponta da tabela aparece a equipe Hispania. O time espanhol tem um orçamente reduzido, mas longe de ser pequeno. A equipe de José Ramón Carabante tem para gastar na temporada de 2011 aproximadamente 34 milhões de euros (cerca de R$ 79 milhões).
 
     Apesar dos altos valores, a categoria tem presenciado uma significativa redução dos orçamentos das equipes nos últimos anos. Em 2009, a média de gasto era de R$ 485 milhões entre os orçamentos anuais das equipes. Já para 2011 esta média caiu para R$ 262 milhões. A diminuição de 2010 para 2011 não foi tão grande: apenas R$ 14 milhões de diferença.
 
Fonte: Terra
 
    

Irvine em A1-Ring (1997): trapalhada à francesa

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     Dez anos após ser retirado do calendário da F1, em virtude de uma prova desastrosa no ano de 1987, na qual foi necessário uma largada e duas relargadas para que a corrida se completasse, o GP da Aústria voltava a fazer parte do Campeonato Mundial. Naquele ano, uma série de colisões na largada e relargada, em virtude da largura da pista, comprometeram a segurança dos pilotos e invibializaram a realização de mais provas neste local.

Largada:


Relargada:



     No entanto, a prova de 1997 também reservou uma série de surpresas, mesmo com a completa remodelação da pista. Dentre estas surpresas, uma colisão espetacular ocorreu envolvendo Eddie Irvine (Ferrari) e Jean Alesi (Benneton). Na 37 volta, os dois pilotos lutavam pelo quarto lugar da prova, quando Alesi tentou ultrapassar Irvine na chicane. Irvine assumiu uma ação evasiva e tentou se defender, como o francês apresentava maior velocidade, colidiu com a Ferrari e passou por cima de Irvine. O irlandês, com o carro completamente destruído, rodou. Alesi foi colocado sob investigação pelos comissários de bordo, por condução perigosa, depois da corrida, mas nenhuma acusação foi formalmente instaurada contra qualquer piloto.



Ascari em Buenos Aires (1953) décima primeira vitória da Ferrari


       Ascari, Campeão do Mundo de 1952, foi o mais rápido na qualificação, mas Fangio (de volta as corridas, após passar a maior parte do campeonato de 1952 fora de atividade) estava ao lado dele com a primeira fila sendo completa pelas Ferraris de Villoresi e Farina. Gonzalez, Trintignant e Hawthorn estavam na segunda fila e a terceira era composta por Manzon, Galvez, Menditeguy e Behra.

    O presidente Juan Perón tentou evitar o livre acesso ao circuito, mas descobriu que havia um grande número de pessoas para serem controladas, e a ordem acabou não sendo cumprida. Os torcedores acabaram por rodear a pista antes que o Grande Prêmio tivesse início. Era uma receita perfeita para o desastre. Ascari, assim como na temporada de 1952, largou bem e caminhou para a vitória, sendo perseguido por Fangio. Já Farina, teve que desviar de um espectador, para tentar evitar uma tragédia.  Ele perdeu o controle e acabou se chocando contra a multidão. Pelo menos um espectador (e provavelmente mais) acabou morrendo.



     Hawthorn subiu para a terceira colocação, mas em um contra-ataque feito por Gonzalez caiu novamente para quarto. Galvez (herói local) foi o quinto e sexto Behra.





sexta-feira, 29 de abril de 2011

Irvine em Hockenheim (1997): colisão com Frentzen

    

     De tudo aconteceu neste GP, que ficou marcado pela última e bela vitória de Berger. Mas a grande prejudicada na prova foi a Scuderia Ferrari, primeiro porque Schumacher só chegou em segundo lugar por ter ficado mais de 40 voltas atrás de Fisichella (acabou saindo da prova a quatro voltas do final, quando teve um pneu traseiro estourado) e segundo porque a corrida de Irvine foi para "o espaço", quando Frentzen, em mais um erro grosseiro de pilotagem, conseguiu acertar a Ferrari do irlandês e acabar de vez com a prova para os dois, a 43 voltas do final. Ambos tentaram dar explicações, mas sabemos que, em qualquer lei de trânsito, quem bate atrás de outro carro está................

Ascari em Monza (1952): décima vitória da Ferrari

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     Alberto Ascari encerrou a temporada de 1952 com mais uma vitória, a sétima em oito corridas. a aventura da equipe italiana em Indianápolis com um F 375 adaptado não deu resultado. Em Monza, o italiano demonstrava a serenidade de sempre, sob um céu fantástico de final de tarde de verão.

Ficheiro:Ferrari 375 Indy 500.jpg
F 375 usado em Indianápolis

     No qualifying Ascari foi mais rápido que Villoresi e Farina. Maurice Trintignant era o único não-Ferrari na primeira fila. Gonzalez dividiu a segunda fila com Taruffi, Manzon e Simon mais ao lado, no corredor. Na terceira fila estavam Moss, Behra e Mike Hawthorn em seu Cooper-Bristol.


     No início Gonzalez assumiu a liderança em seu Maserati com Ascari e Villoresi na sequência. Atrás deles, Bonetto trancava a passagem de um grande número de carros.

      A batalha na linha de frente foi decidida quando Gonzalez fez um pit stop muito lento que permitiu a Ascari e Villoresi tomar a posição. O piloto argentino conseguiu alcançar e ultrapassar Villoresi, mas Ascari manteve sua posição e chegou um minuto à frente, no final da prova. Farina terminou em quarto lugar, eventualmente, por ter sido atrapalhado por Bonetto. 


     A Ferrari terminava uma temporada de F1 de 1952 com total supremacia sobre as demais equipes, no entanto, a Maserati apresentava uma grande evolução para com o final daquele campeonato. 

     Bravo! Bravíssimo!!!


  

In Memoriam: Wolfgang Von Trips (10/09/1961)


     Wolfgang Alexander Graf Berghe Von Trips nasceu em 4 de Maio de 1928 em Kerpen-Horrem, na Alemanha. Filho de uma família nobre, começou a correr em 1953, sob o pseudônimo de “Alex Linter”, pois a família opunha-se ao seu entusiasmo pelas corridas. Os seus feitos chamaram a atenção de Alfred Neubauer, o mítico diretor da Mercedes, que o chamou em 1955 para a sua equipe, com a hipótese de correr na Formula 1 em 1956.

     Contudo, após a catástrofe de Le Mans, a Mercedes retirou-se da competição, e Von Trips foi para a Ferrari, onde estreou no GP da Itália de 1956, sem resultados de expressão. Em 1957, correu em três Grandes Prêmios, conseguindo um terceiro lugar em Monza. Esses quatro pontos deram-lhe o 14º lugar na classificação geral. Correu tembém em Sport-Protótipos, onde teve um grave acidente em Nurburgring e, escapou com pequenos ferimentos.

    Em 1958, continuou na Ferrari, onde conseguiu um podium em Silverstone, acabando em 11º lugar na classificação, com 9 pontos. No ano seguinte, concentrou-se mais na sua carreira nos carros Sport, sem pontuar na Formula 1.

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     Em 1960, Von Trips foi o primeiro piloto a conduzir um Ferrari com motor traseiro, um conceito que Enzo Ferrari desprezou no inicio, dizendo, ao ver os Cooper de motor traseiro, que “nunca tinha visto uma carroça puxar um burro”. Depois, com esses carros dominando o panorama da Formula 1, rendeu-se à evidência e começou a construí-los. E foi Von Trips que deu à Ferrari a sua primeira vitória, num carro de Formula 2, no GP de Solitude, na Alemanha. Entretanto, era sua melhor temporada de Formula 1 até então, mesmo sem ter subido no podium. Terminou a temporada em sétimo com 10 pontos.


     Em 1961, A Ferrrari tinha construído o Tipo 156 “Nariz de Tubarão”. Era o primeiro carro de Formula 1 com motor traseiro, construído e projetado do zero. O carro revelou-se um vencedor nato e Von Trips consegue ganhar o seu primeiro Grande Prêmio nas areias de Zandvoort, na Holanda, tornando-se o primeiro piloto alemão a ganhar um Grande Prêmio da Formula 1 moderna. Lidera o GP da Bélgica, mas após uma grande batalha com o americano Phil Hill, este leva a melhor. Em seguida, Von Trips ganha a Targa Florio, com o belga Olivier Gendebien, e volta a ganhar em Aintree, no GP da Inglaterra. Após o segundo lugar em Nurburgring, Von Trips e Hill chegariam em Monza quase colados na tabela de pilotos. Quem levasse a melhor, seria o campeão.

     O Grande Prêmio da Itália estava marcado para o fim de semana do dia 10 de Setembro. Nos treinos, Von Trips faz a “pole-position”, batendo Hill. Na primeira volta, o alemão era ameaçado pelo Lotus de Jim Clark, que estava no início de sua carreira. Perto da Parabólica, ambos os carros tocam-se e Von Trips voa em direção da cerca onde estão dezenas de espectadores. O choque é inevitável e em ricochete, o Ferrari desgovernado volta à pista e bate no Lotus de Clark, ferindo-o. O piloto alemão e mais 14 espectadores morrem naquele dia. Ele tinha 33 anos. 

  





     Phil Hill e os restantes Ferraris continuam, sem saber do destino do seu companheiro e rival e ganha a corrida, tornando-se o primeiro americano campeão do mundo. Von Trips é segundo no campeonato, com 33 pontos, duas vitórias, e uma pole-position.

     Na sua carreira na Formula 1, foram 29 Grandes Prêmios, em seis temporadas, duas vitórias, uma pole-position, seis pódios, 56 pontos no total. Foi o vencedor da Taga Florio em 1961 e vice-campeão do Mundo desse ano, o primeiro de dois atribuidos a título póstumo (o segundo seria atribuido 17 anos depois a Ronnie Peterson, que teve o seu acidente fatal também num 10 de Setembro, em Monza...)

 
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     Hoje em dia, há uma estátua sua na cidade de Kerpen, terra natal, mas já não é mais o único filho pródigo da terra. E porquê? Após a sua morte, a familia Von Trips vendeu o pequeno circuito de karts que tinha construido. O seu comprador foi o senhor Rolf Schumacher, que geriu o circuito e deixava os seus dois filhos brincar nos carros, aprendendo as técnicas e mecânicas dos mesmos. Como se chamavam? O mais velho era Michael, o mais novo chama-se Ralf...


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Irvine em Mônaco (1996): Panis venceu porque foi guerreiro

1996-Monaco-F310-Irvine_Frentzen.jpg 1996-Monaco-F310-Irvine_Frentzen

     Na volta 36 do GP de Mônaco de 1996, Panis que vinha fazendo grande corrida, faz a melhor ultrapassagem da prova, ao deixar a Ferrari de Eddie Irvine para trás na Loews. O francês mantém um média de uma ultrapassagem a cada nove voltas, uma das melhores atuações individuais da história do principado. Assume a terceira posição e vai definitivamente em busca da vitória.

     Para Irvine a corrida fica comprometida, uma vez que, o mesmo fica preso no guard rail e só retorna, depois de perder muito tempo, com a ajuda dos ficais de pista.



      Melhores momentos do GP de Mônaco 1996


Schumacher em Mônaco (1996): em dose dupla

Schumacher_1996_Monaco_04_PHC.jpg   

     No Qualifying:





     Na corrida:
 
     Uma das corridas mais curtas de Michael. Ele classificou-se na pole, mas as ruas de Monte Carlo são estreitas. Damon Hill conseguiu acelerar na reta e colocar seu carro à frente de Schumi. Antes da curva Portier, Michael colocou seu pneu dianteiro muito perto do meio-fio. A Ferrari acertou a calçada com a roda dianteira direita e acabou ficando sem controle. Antes, a roda dianteira esquerda já havia acertado o muro.





Ascari em Zandvoort (1952): nona vitória da Ferrari


     A qualificação, como de costume, foi dominada pela Ferrari, do recém coroado Campeão do Mundo, Alberto Ascari e Giuseppe Farina. A novidade na primeira fila foi o terceiro lugar de Hawthorn. Gigi Villoresi estava de volta ao campeonato, no terceiro carro da Ferrari, depois de várias corridas fora de ação. Ele classificou-se para a segunda fila com Maurice Trintignant da Gordini, enquanto Jean Behra e Manzon estavam na terceira fila com Wharton (Frazer-Nash).


      Hawthorn largou melhor, mas logo Ascari tomou-lhe a liderança. Em seguida foi a vez de Farina passar a a frente do Cooper, que após alguma voltas caiu para a quarta posição. Na 15ª volta Paul Frere abandonou por problemas no Câmbio.

Imagem

     Fora isso, a corrida permaneceu sem alterações significativas até o final e a Ferrari terminou a prova em 1º, 2° e 3º lugares, Hawthorn foi o quarto, com Manzon e Trintignant chegando em quinto e sexto, respectivamente.


Taça de 3° lugar de Villoresi


Schumacher em Jerez (1997): dessa vez não deu....


     Um capítulo parecido com a história de Adelaide 1994. Na batalha entre Schumi e Jacques Villeneuve pelo título, o alemão tentou jogar o canadense para fora da pista em uma ultrapassagem legítima. Mas o pior sobrou para a própria Ferrari de Michael, que foi para a brita. Villeneuve garantiu assim o título mundial. A FIA julgou mais tarde que a manobra de Schumacher foi instintiva e que não houve malícia.




quarta-feira, 27 de abril de 2011

In Memoriam: Jean Behra (01/08/1959)


     Nascido a 16 de Fevereiro de 1921 em Nice, Behra era de baixa estatura e de personalidade turbulenta. Começou a correr no motociclismo em 1938, mas a II Guerra Mundial adiou a sua carreira competitiva até 1946, altura em que voltou ao motociclismo, às mãos de uma Moto-Guzzi, onde foi campeão nacional por quatro vezes consecutivas (1948-51).

     Um dia, estando ele numa rampa no Mont Ventoux, Behra esxperimentou um Maserati, onde descobriu que se dava bem pilotando uma dessas máquinas. Sendo assim, fez a transição para os automóveis, e em 1950, concorreu no Rally de Monte Carlo, com um Renault 4cv, com resultados satisfatórios. No final de 1951, era contratado pela Gordini para pilotar na sua equipa de fábrica, no Mundial de Formula 1. Na sua prova de estreia, no GP da Suiça, surpreendeu tudo e todos ao chegar na terceira posição. Após isso, conseguiu um quinto lugar em Nurburgring, chegando no final dessa temporada na 11ª posição, com seis pontos.

    Em 1953, continua na Gordini, mas a falta de potência desses carros faziam com que fossem constantemente batidos pelos Ferrari e Maserati, fazendo com que não alcancasse qualquer ponto nesse ano. As coisas não melhoraram em 1954, apesar de ter ganho o GP de Pau, uma prova extra-campeonato. Na Formula 1, o melhor que conseguiu foi uma volta mais rápida no GP de Inglaterra. Como na época, isso dava pontos, conseguiu 0,14 pontos(!), pois o seu tempo foi compartilhado por mais seis pilotos...

     Frustrado, mudou-se para a Maserati no final desse ano. A temporada de 1955 mostrou-se melhor, com um pódio em Mônaco (partilhado com o italiano Cesare Perdisa), um quarto lugar em Monza e um quinto lugar na Belgica (partilhado com o argentino Roberto Mieres). No final do ano, conseguiu seis pontos e o nono lugar no geral. Foi nessa altura que passou a ser conhecido como um homem de sorte, desafiando constantemente a morte: três anos antes, em 1952, liderava tranquilamente a Carrera Panamericana quando perdeu o controle de seu carro e caiu de uma altura de 25 metros, safando-se com meras contusões. Em 1955, teve um grave acidente na TT Race, onde perdeu uma orelha, mas mesmo assim, continuou a correr.

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     A temporada de 1956 foi a melhor de Behra. Começou em Buenos Aires, onde chegou em segundo, atrás de Juan Manuel Fangio, que partilhou o seu carro com o italiano Luigi Musso. As boas performances continuaram em Mônaco, França, Inglaterra e Alemanha, onde acabou em todas essas corridas na terceira posição. Uma grande temporada, onde só faltou uma vitóroia oficial, que tanto procurou, mas que nunca alcançou. No final, o quarto lugar geral, com 22 pontos, foi a coroação de um grande ano.

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     Continuando a correr em 1957 pela Maserati, julgava que seria finalmente o primeiro piloto da marca, mas a chegada de Juan Manuel Fângio impediu que alcancasse esse posto. O melhor que conseguiu nesse ano foi um segundo lugar em Buenos Aires, não mais pontuando. No final da temporada, terminou na 11ª posição e saiu da equipe oficial.

     Em 1958, aceita correr pela equipe oficial da BRM, mas esta não participou da prova na Argentina, e Behra teve que correr em um Maserati 250F inscrito por um corredor privado, Ken Kavannagh. Termminou na quinta posição, e quando finalmente ingressou na equipe oficial, as suas participações foram frustantes, apesar de um pódio na Holanda e de um quarto lugar em Portugal. No final da temporada, os nove pontos deram-lhe o 11º lugar no campeonato.

    [Behra+59.jpg]

     No inicio de 1959, Behra é contratado pela Ferrari para correr na equipe oficial. Começa bem o ano, acabando em segundo nas 12 Horas de Sebring, ao volante de uma Ferrari 250 TR, e quando correu com o Ferrari 246 de Fórmula 1, venceu a prova extra-campeonato BARC 200, em Aintree, na Inglaterra. Foi o quinto no GP da Holanda e desitiu em Mônaco. Contudo, o seu fim começa no GP da França: sai da prova devido a problemas no motor e desentende-se com o chefe da equip, Romolo Tavoni. No calor da discussão, Behra socou Tavoni, e foi imediatamente despedido da marca.

     Sem carro, virou-se imediatamente para a Porsche, que lhe deu um carro para competir nas provas de Turismo. Contudo, nessa altura, Behra tinha establecido amizade com Valério Colotti, que lhe fez um chassis com o seu nome, o Behra-Porsche. Ele queria pilotá-lo no GP da Alemanha, no circuito berlinense de AVUS, mas antes, tinha que participar em uma prova de Turismo a bordo de um Porsche oficial, a 1 de Agosto desse ano.

     Contudo, essa corrida foi disputada com muita chuva, o que tornava as condições do circuito bastante perigosa, especialmente nas curvas. Na terceira volta dessa corrida, quando Behra seguia em terceiro, atrás do sueco Jo Bonnier e do alemão Wolfgang Von Trips, entrou numa das curvas a mais de 150 Km/h, perdeu o controle do carro e voou para fora do circuito. Nesse dia, a sorte de Behra acabou. Projetado para fora do carro, bateu com a cabeça num poste de iluminação, tendo morte imediata, aos 38 anos de idade.






     Na sua carreira na Formula 1 Behra participou de 53 Grandes Prémios, em oito temporadas (1952-59), subiu nove vezes ao pódiun, e fez uma volta mais rápida, marcando 51,14 pontos no total.

     Behra foi enterrado em Nice seis dias mais tarde, com mais de 3 mil pessoas  assistindo ao serviço fúnebre. Entre os presentes foi notada a ausência de qualquer representante da Ferrari, pois ainda havia animosidade em relação a ele. Contudo, o seu legado turbulento ficou presente por muitos anos nas mentes de muitos jovens lobos, que mais tarde tiveram distintas carreiras na Formula 1. Entre os que tiveram Behra como exemplo, temos Patrick Depailler, que numa ironia cruel, morreu exactamente 21 anos depois, também num circuito alemão.



Ascari em Nurburgring (1952): oitava vitória da Ferrari


     Não houve surpresas na fase de qualificação, e os pilotos da Ferrari, Ascari e Farina, dividiram a primeira fila com os Gordini de Maurice Trintigant e Jean Behra. Taruffi (terceira Ferrari) compartilhou a segunda fila com Rudolf Fischer e Paul Pietsch (Veritas-Meteor). 

     Bonetto, que antes da largada, ocupava a terceira fila, foi empurrado e rodou na primeira volta, sendo, mais tarde, desclassificado por receber ajuda externa para voltar a corrida. Ascari tomou a liderança de Farina, e Taruffi trabalhou para obter o terceiro lugar após grande batalha com Manzon. Ascari teve um vazamento de óleo e por um breve momento permitiu que Farina recuperasse a liderança, mas logo voltou a ocupar a primeira posição. Essa vitória e a volta mais rápida deram-lhe o Campeonato Mundial, que foi decidido nos quatro melhores resultados. Uma vitória valia oito pontos e, volta mais rápida, um ponto extra, sendo que o máximo que um piloto poderia atingir em quatro provas eram 36 pontos.

     Atrás dele, Taruffi teve problemas com a suspensão quebrada na última volta, mas ele ainda conseguiu terminar em quarto, atrás de Fischer. Manzon perdeu uma roda e foi obrigado a se retirar, assim Behra ficou em quinto.

     Pela primeira vez, um piloto da Ferrari conquistava o Campeonato Mundial de F1 e, isso, apenas no segundo ano de participação da Scuderia Ferrari na F1.

     Que espetáculo!!!


Ferrari X Porsche: incrível..........


     Esse acidente ocorreu no GP do Japão (circuito de Fuji) em 1998, corrida válida pelo campeonato FIA GT. A colisão é violenta, mas tanto o piloto da Ferrari como o piloto do Porsche sobreviveram a colisão. No entanto, Tetsuya Ota (piloto da Ferrari) teve que fazer diversas cirurgias plásticas no rosto por causa das queimaduras (ocorreu o derretimento da viseira do capacete). Ele desistiu de disputar corridas. O piloto do Porsche teve algumas fraturas, mas nada grave.

     Tetsuya Ota ainda entrou com uma ação milionária contra a organização da prova devido ao despreparo no atendimento aos pilotos após a colisão. Provavelmente, mais uma ação que, dificilmente, trará algum benefício ao piloto, uma vez que, o mesmo, assim como os demais, assim um contrato onde isentam a organização da prova de toda a responsabilidade.

     Que coisa!!!! 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Massa faz 30 anos e ganha homenagem da Ferrari com “piadinha” de Alonso


      Na segunda-feira, dia 25 de abril, o piloto brasileiro Felipe Massa completou 30 anos, e o seu aniversário não passou em branco na Ferrari.

     No site oficial da escuderia, o presidente Luca di Montezemolo escreveu: “É um dia especial para você e também para todos nós: você tem sido parte da nossa família por dez anos agora, e eu sei que você respira a Ferrari”.

     Já o seu companheiro Fernando Alonso teve mais senso de humor: “Você chegou alguns meses antes de mim, a minha curva para os 30 será em julho, então você vai poder me dizer se tem algo especial em chegar nessa idade”.

     O espanhol elogiou o brasileiro e voltou a citar o jogo de equipe: “Acho que formamos uma boa dupla, respeitando um ao outro e trabalhando bem juntos, sabendo que os interesses do time vêm antes dos individuais”.

     Para encerrar, Alonso fez um pedido que vale tanto para ele quanto para Massa: “Agora, eu espero que em breve tenhamos um carro bom o bastante para brigar pelas primeiras posições”.

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