quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ferrari 156 F1 (1961)




Miniatura de escala 1:38, que faz parte da segunda edição da coleção “COLLEZIONE SHELL”, lançada pelos Postos Shell e fabricada pela Maisto, no início dos anos 2000.

Sobre o modelo F 156 F1

          Para falarmos deste modelo, obrigatoriamente temos que pensar em mudanças - muitas mudanças -, pois esta era a ordem do dia na casa de Maranello, no período compreendido entre 1955 e 1961.

          De 1954 a 1960, só se permitiram na F1 carros com motores aspirados até 2500cc ou superalimentados até 750cc. Em 1955, com a retirada da Lancia das competições de F1, a Ferrari teve acesso ao material de competição da mesma, o que resultou na construção dos Lancia-Ferrari de oito cilindros, com o qual Fangio conquistou seu quarto título mundial. Em 1956, este motor já estava superado, sendo substituído pelo Dino-V6, inicialmente preparado para a F2 com 1500cc e, posteriormente - com cilindrada aumentada -, utilizado para equipar os F1 (1860cc, 2200cc e 2417cc). O mesmo motor, ainda teve os ângulos das 2 bancadas de cilindros aumentados para 60º e depois para 65°, e a cilindrada passou de 2417cc para 2497cc - configuração que a Ferrari usou até o fim da F1 de 2500cc.

          É importante ressaltar, que o nome deste motor (Dino-V6) foi uma homenagem a Alfredino Ferrari, filho de Enzo, que ajudou o engenheiro Lampredi no projeto do motor e morreu em 1956, aos 26 anos, vítima de distrofia muscular progressiva. Este fato, desencadeou mudanças profundas em Enzo, que tornou-se uma pessoa amarga, nunca mais pisou em uma pista de corrida e passou a usar os inseparáveis óculos escuros.
         
          Quanto a inovações em outras áreas que não a motorização, a Ferrari começou a equipar os seus automóveis com freios a disco em 1959. Além disso, em 1960 as Ferrari passaram a receber motor traseiro, visando melhor desempenho no novo regulamento da F1 de 1,5 litro que entraria em vigor em 1961. O primeiro carro a adotar esse esquema foi a Ferrari 156 F1. Mais tarde, os carros ainda receberiam injeção direta Bosch.
           
         O carro projetado por Carlo Chiti , atingia velocidade máxima de 260 Km/h, o que permitiu a Scuderia Ferrari conquistar os títulos de piloto (com Phil Hill) e construtores de 1961.



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